terça-feira, setembro 26, 2006

Está na hora de "dar de frosque"


Vazar, pirar, dar à sola, tudo sinónimos do famoso "dar de frosque" que é aquilo que se prepara para fazer o Fiúza das peúgas. Estava à espera da primeira oportunidade para abandonar um barco que tinha um leme bem pesado, aproveitou as alfinetadas do "pedreiro" Magalhães, e deixa resignados á sua triste sorte uma equipa técnica e 28 jogadores a, como se diz na gíria, "jogar o arco". Bem me parecia que era bem fiuza (olhem o gesto da mão esquerda).

sábado, setembro 23, 2006

A COERÊNCIA DO GALO


Não basta apregoar coerência, há que ser coerente nos actos.
O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, continua a sua luta, esperando pela decisão do tribunal, anunciando que amanhã irá o clube do galo fazer a sua terceira falta de comparência.
Alicerçado na sua bandeira " a razão e o direito assistem aos interesses do clube", continua a assobiar para o lado, não aplicando essa máxima aos profissionais do clube que não têm culpa das decisões dos dirigentes do Gil. Quem lhes paga? E os contratos que livremente foram assinados entre ambas as partes, não são válidos à luz da "razão e do direito"?
Sr. António Fiuza seja coerente e cabe de vez com o sofrimentos dos profissionais de futebol de um clube que tem história desde 1924.

E viva o Jardel

Na liga beta de hoje nada de muito anormal. O FCP venceu/goleou/convenceu graças às suas estrelas (Anderson e Quaresma em principal destaque) depois do colectivo não funcionar como seria de esperar (na primeira parte) e dá cada vez mais a ideia de que, para os dragões, não há pau em Portugal este ano. O Benfica voltou a perder pontos, algo a que Fernando Santos vai rapidamente habituar os Máximos e os Barbas da Luz. Assim sendo, pergunto eu se o projecto "colossal Benfica Mundial 2011" está em risco de ser adiado mais uns tempos... era pena! Ps.- E viva o Jardel.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Duas entrevistas

Confesso que fiquei decepcionado. A entrevista de LFV à RTP1 tinha promessa de grandes motivos de interesse, mas para além do anúncio (já previsto) da recandidatura e dumas alfinetadas a Pinto da Costa (como convém nestas ocasiões), pouco mais foi do que uma sessão de pré-campanha eleitoral paga com os meus impostos. A entrevistadora tentou mostrar que fez trabalho de casa, mas foi notório que se dá melhor com ministros, e o entrevistado não fugiu ao (péssimo) registo "eu sei muito mas só digo depois". Ora se sabe que diga, ou então não ande para aí a dizer que é o único presidente que fala no famigerado Apito Dourado, pois da boca dele ainda não ouvi nenhuma acusação ou prova que ajude a acabar com esta mancha negra do futebol português. Adiante. daqueles 30 minutos de bocejo retiro duas coisas que me parecem importantes e que merecem aprofundamento:
1 - LFV deu a entender que a dupla V&V pode ter os dias contados (apesar de no final ter dito que Veiga "faz parte do projecto do Benfica). A confirmar-se a saída, quais as (verdadeiras) razões para este divórcio?
2 - Os números do passivo. Falava-se em quase três centenas de milhões de euros, Vieira disse serem "apenas" 125. Com (relativa) facilidade de resolução (revelou receitas anuais de 100 milhões). A ser verdade, há que tirar o chapéu, pois a minha memória não é curta e ainda me lembro do SLB não ter dinheiro em caixa para pagar a conta da electricidade ou a manutenção dos computadores da secretaria. Se não for, uma mentira descarada merece punição eleitoral.

Um nota ainda para um erro, repetido, de LFV, que deve ter deixado aos cabelos em pé ao Cunha Vaz. Já não bastava ter dito (assim que entrou no clube) que iria fazer o SLB o maior clube do mundo em 3 anos e que o SLB iria ter 500 mil sócios, o presidente voltou a cair na asneira da propaganda fácil, prometendo (ou como lhe quiserem chamar) que em 2011 ou no ano seguinte, o mais tardar (e aqui faço uma pausa para sorrir), o SLB vai ser "um colosso europeu e mundial". O SLB, o seu presidente e os seus simpatizantes têm a legitimidade de almejar o que quiserem, de sonhar, trabalhar, o que seja, nesse sentido. O que LFV não pode é dizer uma coisa dessas. Com cara de que esse desejo vai ser uma realidade insofismável. Mas acredito que o Jorge Máximo e o Barbas tenham ficado encantados com a afirmação.

Já agora, que se fala no SLB, deixo aqui a sugestão para, essa sim, uma grande entrevista com um responsável muito importante na estrutura encarnada. António Carraça fala ao Sportugal sobre a formação e muito mais. Directo e frontal, a deixar passar uma óptima imagem de um gestor.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Um mês do professor

Pensava eu que tão cedo não voltaria a falar de Co Adriaanse, mas vou mesmo ter de o fazer. Já vão perceber porquê. Faz hoje um mês que Jesualdo Ferreira tomou conta do FC Porto. Numa operação cirúrgica - simplesmente porque teve de ser feita com todas as pinças possíveis - Pinto da Costa minizou a saída do holandês com (talvez) o melhor que o futebol nacional tem para oferecer. Disse na altura que o FCP tinha dado um tiro no pé - de canhão, lembram-se? - com a demissão de Co. Mantenho a afirmação. Pese embora os números bem positivos do professor Jesualdo - 3 jogos, 9 pontos; 1 golo sofrido, 7 marcados e por aí a fora - a verdade é que FCP ainda não encontrou um adversário à altura pela frente e quando o único que se aproximou disso - o CSKA - ficou em branco. Ou seja, para já, posso manter a ideia de que eu sentado no banco do Dragão teria conseguido a mesma performance e nem precisavam que me chamassem professor. E agora vem Co. O que significam estes números? Que tal como disse o holandês, o FCP tem graves lacunas ofensivas (embora eu acrescento algumas defensivas) que só são disfarçadas pela fraca qualidade da grande maioria das equipas da liga beta. Para o consumo interno este plantel serve perfeitamente, pois se Quaresma, Lucho ou Anderson não resolverem, há sempre a possibilidade de cair mais um autogolo do céu. A questão coloca-se a nível externo, onde o FCP precisa - como já disse - de afirmar-se definitivamente como um grande. Como alguém que os adversários temam defrontar. O que não acontece. O FCP com estes avançados não conseguirá fazer muito na Champions e Co disso avisou Pinto da Costa. Disse-lhe na cara que precisava de um matador, daqueles que em três ocasiões metem uma de certeza. O holandês tinha e tem razão mas ninguém lhe fez caso. Talvez ainda venha a retomar este assunto mais tarde, estou curioso para ver o que dá o jogo em Highbury.

Duas notas mais: Baía ainda não jogou qualquer minuto e Ricardo Costa - titular da selecção - mantém-se igualmente firme sentadinho no banco de suplentes a ver B. Alves fazer asneiras atrás de asneiras. Julgo que tão cedo nenhum calça na equipa.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Olha a água quente a sair...

Se este menino de coro com cara de esquentador apanhasse o castigo máximo da Liga previsto para a sua recente atitude - quatro jogos - já era pouco, mas safou-se só com três. Uma petit pergunta: O que mais será preciso para a Liga começar a agir seriamente nestes casos...?

Grande, muito grande...

...Primeiro o Sporting. Depois Paulo Bento. O primeiro por causa do segundo. Paulo Bento foi grande, muito grande na noite de ontem contra o Inter. Tal como que ouve a RR sabe, há muito que um comentador de lá (e já agora escriba daqui) vaticinou uma carreira de sucesso ao jovem treinador que deu os primeiros pontapés na bola no Bairro Alto. Bem sei que a foto que escolhi é o Caneira, mas o defesa foi a imagem perfeita da atitude dos leões. Ele que nem ataca muito, encheu o peito de coragem, arriscou sem ter medo dos nomes que tinha pela frente, foi lá a cima e mandou uma daquelas que o Toldo ainda hoje está para saber de onde é que veio... Voltando a P.Bento: já aqui tinha dito que me agradam as atitudes do técnico desde que ele assumiu o Sporting (o que então até me pareceu um presente envenenado). Desde ter não olhar a nomes (Liedson que o diga) na altura de escolher "os seus" aos discursos coerentes e virados exclusivamente para o seu balneário, evitando as parangonas polémicas dos desportivos, P.Bento parece-me casa vez mais o técnico nacional com maior margem de progressão (e eventualmente fadado para o sucesso). Frente aos craques do Inter, P.Bento não teve problemas em apostar em miúdos para conseguir a vitória. Não com um ou dois. Vários. Sem experiência de Champions mas com vontade de mostrar serviço. E isso no futebol também conta muito. P.Bento é hoje um homem feliz: não porque ganhou ao Inter (que não é nada daquilo que o Mourinho diz ser) mas porque tem, se já não tinha, a perfeita consciencia de que o seu plantel lhe dá garantias. Percebem-se hoje as suas declarações de há umas semanas atrás quando disse que estava feliz com o Sporting pois tinha todos os jogadores que queria.

Uma nota mais para Benfica e FC Porto, que hoje entram em prova. O primeiro, mesmo com os problemas que possa ter, tem obrigação de pontuar (quase que me apetece vencer, pois estes dinamarqueses que se estreiam na Champions - mesmo que tenham eliminado o Ajax - estão longe de ter a mesma força de um Manchester ou Liverpool) e o segundo não pode permitir outro resultado que não os três pontos: porque joga em casa e porque tem de definitivamente afirmar-se na Europa como um grande. Vamos ver se logo todos temos razões para sorrir com a performance das equipas nacionais e dar uma outra imagem do nosso futebol (que não só os casos Mateus/Ap. Dourado) para o estrangeiro.

terça-feira, setembro 12, 2006

Um caos com calcio diferente

Clica na imagem se quiseres ampliar o escândalo

Mais uma com muita humildade

segunda-feira, setembro 11, 2006

A água do Luso não engana... Porque hoje é segunda-feira no Bola na Rede.

Tradição ainda é o que era...

Neste fim-de-semana desportivo várias tradições no futebol português fizeram questão de manter-se com tal.
Assim, no Bessa, Fernando Santos cumpriu a tradição de não vencer. Aí também Petit cumpriu a tradição de querer babar-se na cara do árbitro. Rui Costa, neste regresso, cumpriu a tradição de ser, nos últimos 2/3 anos, jogador para 60 minutos.
Na Madeira, matou-se um borrego, é certo, mas cumpriu-se a tradição do Sporting jogar melhor que os seus adversários mas precisar de um erro claro de arbitragem para chegar à vitória.
Na Luz, cumpriu-se a tradição do FC Porto vencer na capital do império. E cumpriu-se igualmente a tradição do jovem Rui Duarte querer ajudar os grandes, mesmo que o Natal ainda venha longe.
Em quase todos os jogos cumpriu-se a tradição de jogar mal e das bancadas estarem vazias.
E aposto que mais logo Jardel vai cumprir a tradição de facturar no campeonato cá do burgo.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Materazzi, il Porco

Este porco vem dizer que ainda está à espera de um pedido de desculpas do Zidane. A meu ver, todas as cabeçadas que este porco levar até ao fim da carreira ainda vão ser poucas. O Rui Costa concorda comigo... vejam o vídeo.

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